2 Comentários

cara, esse texto me fez lembrar duas coisas:

1) pra fazer um paralelo do que você tá falando, me veio na mente toda a "polêmica" envolvendo a Taylor Swift / futebol americano. o fato de uma mulher (bilionária, diga-se de passagem) trazer suas fãs pra um esporte predominantemente masculino tem sido AMPLAMENTE criticado, principalmente pelas fãs homens, que acham que é um absurdo mulheres fãs dela se interessarem pelos jogos só porque a Taylor tá lá presente. bem com aquela cabeça de que ali não é lugar de mulher e, mais, sem olhar pra isso pelo viés positivo de que ela está trazendo um público que era alheio a esses ambientes e pode começar a pertencer.

2) toda a polêmica (dessa vez sem aspas) envolvendo o livro It Ends With Us. Blake Lively à parte, é um clássico de como a leitura pode abrir os olhos pra situações complexas, mesmo que ainda com uma camada de romantização não cabível pro contexto da história. é considerado um romance, mas que toca em assuntos importantíssimos do ponto de vista do sofrimento feminino e que com certeza abriu os olhos pra muita mulher sobre a realidade das suas próprias relações. a leitura tem o poder de colaborar pro desenvolvimento do senso crítico e consumir essas histórias ajudam a gente a entender o que a gente considera aceitável ou não pra própria vida.

enfim, dá pra gente passar horas falando disso, né?

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ai debs, assino embaixo do seu texto, viu. muito recentemente eu tive a mesma reflexão porque comecei a ler livros de um outro gênero carimbado como “literatura feminina”: de fantasia.

escrevi inclusive na news sobre ler acotar e me deparar com uma necessidade de me justificar por estar lendo “literatura duvidosa”. uma régua que nunca foi minha, mas que ainda assim impacta uma experiência que poderia (e não deveria?) ser descomplicada.

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