2 Comentários

sabe o que esse texto me lembrou? daquela vez que a Jout Jout leu um livro infantil completo num vídeo e o livro EXPLODIU de vendas. eu acho esse um exemplo claro da influência e da nossa conexão enquanto seres humanos. a gente quer pertencer e se alguém que a gente admira diz que algo é legal (mesmo que seja a leitura) então deve ser legal *mesmo* e a gente precisa fazer parte disso. no fim, a gente é influenciar o tempo inteiro, quer esteja conectado e tenha milhões de seguidores, quer não. e eu sinto que o mercado de livros se aproveita disso também como uma parte da misoginia que você citou - é um mercado que se aproveita muito dos gostos femininos e explora isso à extensão, né?

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nossa, eu lembro que muita gente comprou esse livro só porque era "o livro da jout jout", provavelmente a maioria nem leu o conteúdo. e sim, o mercado sabe exatamente quais livros eles conseguem viralizar, seja de maneira positiva ou negativa. por exemplo, todo mundo leu quarta asa... seja pra elogiar ou pra criticar o livro simplesmente porque era um assunto em alta no momento. gente que nem gosta de ler romantasia pegou o livro pra ler só pra se sentir parte da conversa. e o mercado não só se aproveita disso, como ele mesmo reforça esteriótipos e preconceitos.

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