a newsletter tá diferente, mais ou menos
você não sabe o medo que eu tô de enviar esse e-mail.
esta publicação faz parte da newsletter plot persuits, onde eu compartilhos minhas leituras, crises existenciais e algumas histórias que eu criei na minha cabeça.
a essa altura você provavelmente já percebeu que eu sou muito caótica criando conteúdo, não é? eu culpo meu sol em gêmeos e todos os outros signos do meu mapa astral por isso.
faz um tempo que eu não te mando um e-mail, mas é que às vezes eu entro em uma crise criativa e acho que tudo que eu faço está fora de lugar (o que não é mentira, mas é menos caótico do que eu enxergo).
acho que todo mundo tem uma tendência chata de se jogar pra baixo e comigo não é muito diferente.
eu estava olhando pra essa newsletter e pensando: meu deus, eu não sei se quero escrever sobre isso. mas se eu não queria escrever uma dissertação sobre dark romance e credence da penélope douglas, sobre o que eu queria escrever?
ninguém te conta que criar conteúdo pode ser uma coisa sufocante.
que ver aquele conteúdo que você tinha certeza que ia dar certo não ser metade do que ele era na sua cabeça te frustra. e não adianta, a gente pode fazer o discurso de “eu vou criar conteúdo pra mim” quantas vezes quisermos que a sensação de fracasso sempre vai ser a mesma – ou então pior.
não adianta negar a sensação horrível de se dar conta de que, talvez, o que você quer criar não seja o que as pessoas querem consumir e é isso.
estou contando isso porque parte do motivo dessa newsletter ser um caos é, justamente, o conflito entre o que eu quero e o que a internet quer. parece que a gente não consegue se alinhar, sabe? pra alguém que gosta muito de escrever, eu passo a maior parte do meu tempo gravando vídeos e me preocupando com visualizações e isso me fez pensar.
pensar na minha escrita, pensar no meu livro e em todas as histórias que estão na minha cabeça e que eu fico me perguntando o tempo todo se são boas o suficiente para serem contadas. e no fato de que eu criei essa newsletter justamente porque eu sentia falta de escrever e, em algum momento, isso se tornou um “peso”.
eu estava conversando com a maki, do
outro dia e ela me fez uma pergunta ótima: será que eu preciso? das visualizações, do engajamento e da agonia que é ficar me perguntando todo dia se seu sou boa o suficiente pra fazer aquilo que eu quero.nascer criativo é uma benção e uma maldição ao mesmo tempo.
é delicioso poder criar histórias, mas não dá pra negar que a gente existe no mundo de uma forma diferente, intensa. a gente sempre fica embolado nessa linha tênue que é sentir tudo ao mesmo.
e o que acontece com a newsletter agora?
bem, o que deveria ter acontecido desde o começo. eu vou me dar um voto de confiança e acreditar que eu sei o que eu estou fazendo. o que significa que eu vou compartilhar mais da minha escrita de uma maneira mais pessoal.
você não sabe disso, mas eu gosto muito de criar cenários na minha cabeça. eu escrevo histórias, diálogos e crises que eu escondo dentro de uma gaveta a sete chaves porque meu maior medo no mundo é descobrir que eu sou péssima numa coisa que eu amo fazer.
mas se eu for péssima, qual o problema? parece fácil escrever algo assim, mas por dentro eu sigo morrendo de medo. e em honra a fazer as coisas com medo mesmo, eis algumas coisas novas que vamos ter por aqui:
journal
uma coletânea de desabafos pessoais compartilhadas nas minhas madrugadas mais melancólicas. inclusive, eu já compartilhei com vocês uma edição, caso você tenha perdido essa tour.
diálogos irreais
uma coletânia de cenários que acontecem dentro da minha cabeça. todos os personagens, falas e situações constrangedoras são de responsabilidade dos personagens, eu apenas conto as coisas como elas são.
pelas paredes do meu quarto
é um conto que eu criei para ser publicado na newsletter, porque embora eu esteja escrevendo um livro, às vezes é bom escrever outras coisas. eu vou apresentar mais sobre a história e os personagens em breve.
são projetos engavetados e que estão na minha “to-do list” há um certo tempo e que está mais do que na hora de deixar que eles vejam a luz do dia.
a newsletter permanece a mesma, tá?
eu vou continuar compartilhando as minhas experiências de leitura, escrita e fazendo fofoca do mercado literário, mas eu também vou mostrar muito da minha escrita e das ansiedades que acompanham qualquer pessoa criativa.
eu tenho um calendário para todas essas coisas? mais ou menos.
a newsletter agora será quinzenal, toda terça às 8h.
os conteúdos do journal saem, ocasionalmente, nas madrugadas de sexta.
o diálogos irreais e pelas paredes do meu quarto são projetos que serão lançados em breve; (eu juro que aviso)
eu espero que você saiba o quanto é difícil navegar a criação de conteúdo. esse cabo de guerra exaustivo entre o que é tendência e o que eu realmente quero fazer. vou entender se receber e-mails caóticos sobre crises existenciais, histórias escritas num impulso criativo e livros que talvez você não queira ler não seja do seu interesse.
mas eu vou adorar se você ficar, tá?
ah, eu encontrei a sua próxima leitura!
Harriet Harrington compra um marido nobre para proteger seu patrimônio. Rey Collins, conhecido como “Duque Falido”, se casa com ela para salvar seu ducado. Eles entram em um casamento de conveniência, lidando com questões de dinheiro e, aos poucos, sentimentos inesperados surgem.
dicas de leitura não se nega pra ninguém, então vale conferir no KU:
O Noivo Errado, da Ivy Matarazzo
O Governador: Homens no Poder, da Jas Silva
A Composição das Nossas Mentiras, da Bruna Pallazzo
Fora De Controle, da Nina Queiroz
Manual da Conquista Imperfeita, da Olivia Uviplais
⌘ nota de rodapé
eu nem acredito que você leu a newsletter até o fim! ❤ se você gostou do conteúdo dessa semana, não esqueça de compartilhar com um amigo, tá? isso me ajuda a alcançar mais pessoas e manter a minha inspiração em dia!
sigo em pânico com a ideia de compartilhar minha escrita aqui, porém, me conta nos comentários o que vocês acharam da ideia?
instagram • canal de transmissão • diálogos irreais • pelas paredes do meu quarto
Cara, eu gosto de ler o que você escreve, caotico ou nao, continuarei por aqui.
você é absolutamente maravilhosa.